sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


Apesar de tudo,
ADORO-TE COMO SEMPRE *
e continuarás sempre no meu coração!
Tu sabes :')

domingo, 25 de novembro de 2007

Turbilhão


Sentimento revoltante de alegria.
Misturas de amizade e apoio.
Corridas velozes de sentimentos crus.
Testemunhos de dor vivida intrinsecamente com a felicidade do sorrir.
Passos secos e estranhos.
Gritos mudos e entranhados.
Cerro o punho e liberto a voz muda do silêncio.
Sinto ferir, mas sinto criar barreiras.
Barreiras fortalecidas de dúvida, querer, desejar.
Estou aqui, sempre aqui pra quem me quer.
Estou vivo, sempre vivo pra quem precisar.
Sinto que as nervuras da minha pele se desvanecem.
Rejuvenesço a cada gota de chuva.
Retorno ao ciclo em cada raiar de luz.
Sou só mais um ser que caminha?!
Não! Eu sou eu...
E não há ninguém igual a mim!
Mas sei que com certeza há um outro alguém que me lê e se revê.
Que me ouve e se espelha.
Que gosta de estar vivo,
não só porque eu também gosto!!

domingo, 4 de novembro de 2007

Tatuagens










Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti


Fazes pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar


Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim


Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão


Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti


Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar


Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim


Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão

terça-feira, 25 de setembro de 2007




Às vezes a verdade é uma mentira...

domingo, 23 de setembro de 2007

Coisa Vulgar Não Deixa Saudade



AS COISAS VULGARES NÃO DEIXAM SAUDADE...




POR ISSO QUERO QUE ME VEJAM COMO ALGUÉM DIFERENTE E COM CARACTERÍSTICAS FORA DO VULGAR!

sábado, 22 de setembro de 2007

Escrevo Porque Não Tenho Como Falar


Escrevo porque não tenho como falar... Escrevo porque não aguento mais este nó na garganta que me sufoca e me tira a capacidade de sorrir!
Dói quando percebo que vivo coisas que não existem. Que tenho amizades que não existem, que caminho sobre um chão que a qualquer momento cai e me deixa desamparado!
Vou confiando, mas ao mesmo tempo, sinto-me incapaz de confiar em alguém...a inutilidade de não conseguir viver sozinho torna-me prisioneiro das futilidades e faltas de carácter alheias...
Magoa não só quando sorriem ao ver-me e me queimam as costas com palavras incendiadas de maldade e falsidade, magoa mais que isso, a amizade desonesta que me vão oferencendo de bandeja e que eu, na minha ingenuidade inocente, vou aceitando...entregando-me de coração, dando tudo de mim, tentando ser quem sou para que isso seja o suficiente.
Enfim! Nem sei porque escrevo... No fundo, e infelizmente, as palavras não mudam o mundo e não mudam as pessoas. Mas a magoa e o sentimento de troca, de uso e de traição...esses ninguém facilmente apaga!
Principalmente quando, mesmo que de forma quase insignificante, vêm abrir feridas passadas que julgava saradas, mas que afinal estão lá!
Não sou do tipo de pessoa de chorar só para que tenham pena. Não sou mesmo! Quando me rolam as lágrimas pela cara é porque o sufoco era demasiado e já não tinha mais capacidade para aguentar a pressão da minha insignificância quanto à minha dor... Não entendo porque é que somos tão fracos perante a dor. Seria tão mais fácil se fossemos capazes de a obstruir e de lhe passar por cima como quem pisa uma tábua de madeira meio solta no chão... Mas não! Há sempre dificuldades e adversidades e contrariedades. E quem nos magoe, há sempre também!

Às vezes arrepedo-me de me envolver de alma e coração nas situações...e eu...bem, eu já devia ter aprendido que há que caminhar com cautela e apalpar terrenos antes de entrar nele por inteiro. Mas não! Ao que parece continuo a querer errar, e a querer acreditar sempre que tudo e toda a gente têm um lado bom e que, mesmo que tenham um mau, não será em mim que o vão descarregar... Pior quando o fazem! Pior quando rasgam o coração como se de um trapo amachucado e sem valor se tratasse! Não há pedidos de licença, não há levantamentos de autorização...nada! Simplesmente se arranca a felicidade. Simplesmente se corrompe a alegria. Simplesmente se trocam e se abandonam sentimos... Simplesmente se deixam aqueles de quem já nem o forte e sentido abraço serve...

Mas também, quem me manda a mim ser um extremo sentimentalista? Ninguém, exactamente. Ninguém me manda sê-lo! Mas sou... E também, sei que às vezes exagero no que penso...e que faço de uma situação menos boa, uma situação má! Mas eu sou assim...e encaro as situações tal como elas me caem na alma e no espírito...e nisso (como em tudo) não sou nem quero ser hipócrita...e mesmo sendo exagerado e exageradamente sentimentalista, ajo, falo e escrevo segundo as minhas emoções... E quanto a isso que ninguém me julgue nem ouse apontar o dedo! Porque todos nós (mesmo todos) temos tectos de vidro...