terça-feira, 25 de setembro de 2007




Às vezes a verdade é uma mentira...

domingo, 23 de setembro de 2007

Coisa Vulgar Não Deixa Saudade



AS COISAS VULGARES NÃO DEIXAM SAUDADE...




POR ISSO QUERO QUE ME VEJAM COMO ALGUÉM DIFERENTE E COM CARACTERÍSTICAS FORA DO VULGAR!

sábado, 22 de setembro de 2007

Escrevo Porque Não Tenho Como Falar


Escrevo porque não tenho como falar... Escrevo porque não aguento mais este nó na garganta que me sufoca e me tira a capacidade de sorrir!
Dói quando percebo que vivo coisas que não existem. Que tenho amizades que não existem, que caminho sobre um chão que a qualquer momento cai e me deixa desamparado!
Vou confiando, mas ao mesmo tempo, sinto-me incapaz de confiar em alguém...a inutilidade de não conseguir viver sozinho torna-me prisioneiro das futilidades e faltas de carácter alheias...
Magoa não só quando sorriem ao ver-me e me queimam as costas com palavras incendiadas de maldade e falsidade, magoa mais que isso, a amizade desonesta que me vão oferencendo de bandeja e que eu, na minha ingenuidade inocente, vou aceitando...entregando-me de coração, dando tudo de mim, tentando ser quem sou para que isso seja o suficiente.
Enfim! Nem sei porque escrevo... No fundo, e infelizmente, as palavras não mudam o mundo e não mudam as pessoas. Mas a magoa e o sentimento de troca, de uso e de traição...esses ninguém facilmente apaga!
Principalmente quando, mesmo que de forma quase insignificante, vêm abrir feridas passadas que julgava saradas, mas que afinal estão lá!
Não sou do tipo de pessoa de chorar só para que tenham pena. Não sou mesmo! Quando me rolam as lágrimas pela cara é porque o sufoco era demasiado e já não tinha mais capacidade para aguentar a pressão da minha insignificância quanto à minha dor... Não entendo porque é que somos tão fracos perante a dor. Seria tão mais fácil se fossemos capazes de a obstruir e de lhe passar por cima como quem pisa uma tábua de madeira meio solta no chão... Mas não! Há sempre dificuldades e adversidades e contrariedades. E quem nos magoe, há sempre também!

Às vezes arrepedo-me de me envolver de alma e coração nas situações...e eu...bem, eu já devia ter aprendido que há que caminhar com cautela e apalpar terrenos antes de entrar nele por inteiro. Mas não! Ao que parece continuo a querer errar, e a querer acreditar sempre que tudo e toda a gente têm um lado bom e que, mesmo que tenham um mau, não será em mim que o vão descarregar... Pior quando o fazem! Pior quando rasgam o coração como se de um trapo amachucado e sem valor se tratasse! Não há pedidos de licença, não há levantamentos de autorização...nada! Simplesmente se arranca a felicidade. Simplesmente se corrompe a alegria. Simplesmente se trocam e se abandonam sentimos... Simplesmente se deixam aqueles de quem já nem o forte e sentido abraço serve...

Mas também, quem me manda a mim ser um extremo sentimentalista? Ninguém, exactamente. Ninguém me manda sê-lo! Mas sou... E também, sei que às vezes exagero no que penso...e que faço de uma situação menos boa, uma situação má! Mas eu sou assim...e encaro as situações tal como elas me caem na alma e no espírito...e nisso (como em tudo) não sou nem quero ser hipócrita...e mesmo sendo exagerado e exageradamente sentimentalista, ajo, falo e escrevo segundo as minhas emoções... E quanto a isso que ninguém me julgue nem ouse apontar o dedo! Porque todos nós (mesmo todos) temos tectos de vidro...